Plus size: moda e estilo não tem tamanho

No decorrer da história da humanidade, os ideais de corpos femininos sofreram várias transformações. Fizemos uma breve retrospectiva para entendermos como chegamos ao momento de hoje.

  • No Egito antigo, as mulheres deveriam ter cabelos longos, rosto simétrico e corpo magro.
  • Na Grécia Antiga, as figuras femininas eram retratadas em corpos maiores com quadris mais largos, ombros estreitos e seios maiores.
  • Durante a Dinastia Han, na China, o feminino era retratado com os pés pequenos, cintura fina e olhos grandes.
  • No Renascimento, sinônimo de beleza eram corpos como os retratados nas obras A Monalisa de Leonardo da Vinci e em O Nascimento de Vênus de Sandro Botticelli.
  • Na Era Vitoriana, a sociedade do Reino Unido obrigava as mulheres a vestirem corsets apertados para afinar a cintura o quanto conseguissem.
  • No início do século XX, todas tinham e desejavam um padrão andrógino.
  • Na chamada Era do Ouro de Hollywood (1930 – 1950), o principal expoente de beleza era a atriz e cantora Marylin Monroe, com corpo curvilíneo e cintura fina.
  • A década de 60 teve a modelo Twiggy como norma: magra, alta, sem curvas e com aparência jovem.

 

A partir dos anos 80 até o início dos anos 2000, as top models reinaram como biotipo e representação de beleza – sempre altas e magras. Já no século XXI, o corpo tinha que ser esbelto, mas saudável, com seios e bumbum grandes e barriga chapada. Um padrão mais alinhado ao chamado fitness.

O que importa mesmo não são as referências de suas épocas, mas sim o bem estar e aceitação de cada uma com seu próprio corpo.

Durante muito tempo a indústria da moda ditou o padrão de corpo e beleza da sociedade, mostrando através de desfiles e da publicidade, que o “correto” era um corpo alto, magro e branco. A sociedade simplesmente acatou tais normas. Diferente disso era considerado feio.

O que é plus size?

O termo plus size, na tradução literal do inglês, significa tamanho grande.

A moda plus size surgiu pela necessidade do mercado, pois por muito tempo foi difícil encontrar tamanhos adequados, roupas bonitas e confortáveis para pessoas com um corpo diferente do que os padrões ditavam. O que existia eram peças de tamanhos maiores com cores neutras, sem muito estilo e eram usadas com a intenção de disfarçar e/ou esconder os corpos “fora dos padrões”.

A grande queixa era que as pessoas não conseguiam se inserir na moda, se sentir representadas, confortáveis, acompanhar as tendências, com as curvas valorizadas e de bem consigo.

Qual é a diferença entre curvy e midsize?

Nos Estados Unidos, o tamanho plus size é usado por mulheres que possuem uma estrutura física maior, tanto em altura, quanto em partes do corpo mais largas, como as costas.

Já no Brasil, as mulheres costumam ter quadris mais largos, cintura afunilada, seios grandes, coxas grossas e costas menores. Isso recebe um nome de modelagem diferente, conhecido como curvy ou curve, que quer dizer curvilínea.

O midsize abrange pessoas que vestem entre 40 e 48, ele é considerado o meio-termo, ou seja, é o tamanho para as mulheres que não se enquadram no que a moda compreende por “gorda” ou “magra”.

Quem é inserida nesse perfil pode se deparar com uma certa dificuldade em encontrar roupas; elas estão em uma região de indecisão entre os tamanhos pequenos e os muito grandes.
Essas classificações acabam colaborando na hora de procurar uma roupa, porque provavelmente uma calça curvy vai ficar mais certa na cintura e no quadril, do que a modelagem tradicional.

Isso gerou um movimento de atingir níveis mais altos de inclusão, onde pessoas gordas de todas as idades se sintam representadas, seja em campanhas, seja em brinquedos, como é o caso da Barbie Curvy, que teve durante muito tempo, a boneca em um modelo de padrão branca, loira e magra.

Quais tamanhos são considerados plus size?

Algumas marcas consideram plus size a partir do tamanho 44 e outras do 46. Por isso, é importante provar, se estiver em uma loja física ou ver a tabela de medidas, em lojas virtuais.

Movimento Body Positive

Nascido nos anos 60, o Movimento Body Positive ou Body Positivity (aceitação do corpo), surgiu quando as mulheres começaram a questionar os padrões estéticos e a necessidade de se encaixar neles.

Através de influenciadoras digitais e artistas, este movimento foi ganhando cada vez mais força, como é o caso da cantora Rihanna e a sua marca Savage X Fenty. Fundada em 2018, a empresa de lingeries disponibiliza três tamanhos acima do XL e tem por princípio comercializar peças de moda inclusiva. Segundo a revista Forbes, a grife em que a cantora é sócia vale 270 milhões de dólares.

Qual é o melhor site para comprar roupa plus size feminina?

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